Nascido no estado do Pará, em setembro de 1932, desempenhou um papel ativo na coordenação de um levante armado em suporte aos constitucionalistas de São Paulo. Após a supressão da revolta, passou um período no Rio de Janeiro, retornando posteriormente a Belém, onde concluiu seus estudos no ginásio. A entrada de Pomar nas fileiras do PCB não tem uma data precisa, mas é confirmado que foi recrutado por Eneida de Moraes. Ingressou na Faculdade de Medicina aos 19 anos, competindo nas eleições de 30 de novembro de 1935 como líder da lista do Partido da Mocidade do Pará, que obteve apenas 64 votos (enquanto o partido mais votado recebeu 4.888 votos). Aos 22 anos, durante o terceiro ano de medicina, Pomar foi detido pela primeira vez em janeiro de 1936. Libertado em 14 de junho de 1937, foi novamente preso em 2 de setembro de 1940. Escapou da prisão em direção ao Rio de Janeiro em 5 de agosto de 1941, juntamente com João Amazonas e outros membros do Partido.
Enfrentando dificuldades financeiras, inclusive trabalhando como pintor de paredes, Pomar desempenhou um papel crucial na formação da Comissão Nacional de Organização Provisória. Essa comissão tinha como responsabilidade reorganizar o PC em nível nacional, convocando e realizando a Conferência da Mantiqueira em 1943. Posteriormente, mudou-se para São Paulo. Em 1945, Pomar concorreu sem campanha a uma vaga de deputado federal pelo Pará, sem sucesso. Em 1947, participou da coligação PCB-PSP (Partido Social Progressista) de Ademar de Barros, recebendo mais de 100 mil votos, a maior votação da época.
Membro do Comitê Central e da Comissão Executiva do PC, Pomar ocupou o cargo de secretário de Educação e Propaganda, supervisionando os aproximadamente 25 jornais mantidos pelo partido em todo o país. Também foi secretário político do Comitê Metropolitano do Rio de Janeiro. Após o término de seu mandato em 1950, entrou na clandestinidade, entrando em conflito com a maioria da direção do PC. Inicialmente, ocupando posições de destaque, gradualmente foi rebaixado. Após ser afastado do secretariado e da Executiva, tornou-se suplente do Comitê Central e foi deslocado para o Rio Grande do Sul, onde colaborou nas lutas operárias e populares nos anos de 1951 e 1952.
Devido à sua experiência, foi indicado para integrar um comitê especial em São Paulo, que tinha como objetivo dirigir os processos de lutas grevistas e contra a carestia, organizado fora da estrutura normal do Partido. Esse comitê orientou as atividades do PCB em São Paulo durante os anos de 1952 e 1953. Posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro e foi enviado à União Soviética, onde estudou por dois anos. Ao regressar, participou do Comitê Regional Piratininga, encarregado da organização do partido na Grande São Paulo. Em 1956, representou o Brasil no 8° Congresso do Partido Comunista Chinês. De 1957 a 1962, envolveu-se ativamente na luta interna do PC, resultando gradualmente em sua destituição das posições de liderança.
No V Congresso do PC em 1960, Pomar permaneceu como membro suplente do Comitê Central. No entanto, a luta interna indicava seu afastamento, culminando na criação do Partido Comunista do Brasil em fevereiro de 1962. Pomar, juntamente com Maurício Grabois, João Amazonas e outros, desempenhou um papel fundamental na conferência que selou o rompimento com o setor majoritário do PCB. Eleito membro do Comitê Central do PC do B e redator-chefe de "A Classe Operária", Pomar dedicou-se à organização do novo partido, realizando diversas viagens ao exterior. Em 16 de dezembro de 1976, Pomar foi executado pela repressão durante um tiroteio na residência 767 da Pio XI, apresentando cerca de 50 perfurações.
Nascido no estado do Pará, em setembro de 1932, desempenhou um papel ativo na coordenação de um levante armado em suporte aos constitucionalistas de São Paulo. Após a supressão da revolta, passou um período no Rio de Janeiro, retornando posteriormente a Belém, onde concluiu seus estudos no ginásio. A entrada de Pomar nas fileiras do PCB não tem uma data precisa, mas é confirmado que foi recrutado por Eneida de Moraes. Ingressou na Faculdade de Medicina aos 19 anos, competindo nas eleições de 30 de novembro de 1935 como líder da lista do Partido da Mocidade do Pará, que obteve apenas 64 votos (enquanto o partido mais votado recebeu 4.888 votos). Aos 22 anos, durante o terceiro ano de medicina, Pomar foi detido pela primeira vez em janeiro de 1936. Libertado em 14 de junho de 1937, foi novamente preso em 2 de setembro de 1940. Escapou da prisão em direção ao Rio de Janeiro em 5 de agosto de 1941, juntamente com João Amazonas e outros membros do Partido.
Enfrentando dificuldades financeiras, inclusive trabalhando como pintor de paredes, Pomar desempenhou um papel crucial na formação da Comissão Nacional de Organização Provisória. Essa comissão tinha como responsabilidade reorganizar o PC em nível nacional, convocando e realizando a Conferência da Mantiqueira em 1943. Posteriormente, mudou-se para São Paulo. Em 1945, Pomar concorreu sem campanha a uma vaga de deputado federal pelo Pará, sem sucesso. Em 1947, participou da coligação PCB-PSP (Partido Social Progressista) de Ademar de Barros, recebendo mais de 100 mil votos, a maior votação da época.
Membro do Comitê Central e da Comissão Executiva do PC, Pomar ocupou o cargo de secretário de Educação e Propaganda, supervisionando os aproximadamente 25 jornais mantidos pelo partido em todo o país. Também foi secretário político do Comitê Metropolitano do Rio de Janeiro. Após o término de seu mandato em 1950, entrou na clandestinidade, entrando em conflito com a maioria da direção do PC. Inicialmente, ocupando posições de destaque, gradualmente foi rebaixado. Após ser afastado do secretariado e da Executiva, tornou-se suplente do Comitê Central e foi deslocado para o Rio Grande do Sul, onde colaborou nas lutas operárias e populares nos anos de 1951 e 1952.
Devido à sua experiência, foi indicado para integrar um comitê especial em São Paulo, que tinha como objetivo dirigir os processos de lutas grevistas e contra a carestia, organizado fora da estrutura normal do Partido. Esse comitê orientou as atividades do PCB em São Paulo durante os anos de 1952 e 1953. Posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro e foi enviado à União Soviética, onde estudou por dois anos. Ao regressar, participou do Comitê Regional Piratininga, encarregado da organização do partido na Grande São Paulo. Em 1956, representou o Brasil no 8° Congresso do Partido Comunista Chinês. De 1957 a 1962, envolveu-se ativamente na luta interna do PC, resultando gradualmente em sua destituição das posições de liderança.
No V Congresso do PC em 1960, Pomar permaneceu como membro suplente do Comitê Central. No entanto, a luta interna indicava seu afastamento, culminando na criação do Partido Comunista do Brasil em fevereiro de 1962. Pomar, juntamente com Maurício Grabois, João Amazonas e outros, desempenhou um papel fundamental na conferência que selou o rompimento com o setor majoritário do PCB. Eleito membro do Comitê Central do PC do B e redator-chefe de "A Classe Operária", Pomar dedicou-se à organização do novo partido, realizando diversas viagens ao exterior. Em 16 de dezembro de 1976, Pomar foi executado pela repressão durante um tiroteio na residência 767 da Pio XI, apresentando cerca de 50 perfurações.