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𝓢𝓮𝓷𝓭𝓮𝓻𝓸 𝓛𝓾𝓶𝓲𝓷𝓸𝓼𝓸 (𝓟𝓪𝓻𝓽𝓲𝓭𝓸 𝓒𝓸𝓶𝓾𝓷𝓲𝓼𝓽𝓪 𝓭𝓸 𝓟𝓮𝓻𝓾 ) - 𝓢𝓮𝓾 𝓵𝓲́𝓭𝓮𝓻 𝓐𝓫𝓲𝓶𝓪𝓮𝓵 𝓖𝓾𝔃𝓶𝓪́𝓷


 𝓟𝓪𝓻𝓽𝓲𝓭𝓸 𝓒𝓸𝓶𝓾𝓷𝓲𝓼𝓽𝓪 𝓭𝓸 𝓟𝓮𝓻𝓾 (𝓢𝓮𝓷𝓭𝓮𝓻𝓸 𝓛𝓾𝓶𝓲𝓷𝓸𝓼𝓸) - 𝓢𝓮𝓾 𝓵𝓲́𝓭𝓮𝓻 𝓐𝓫𝓲𝓶𝓪𝓮𝓵 𝓖𝓾𝔃𝓶𝓪́𝓷 ( 𝓟𝓻𝓮𝓼𝓲𝓭𝓮𝓷𝓽𝓮 𝓖𝓸𝔃𝓪𝓵𝓸) 𝓶𝓪𝓻𝔁𝓲𝓼𝓶𝓸-𝓵𝓮𝓷𝓲𝓷𝓲𝓼𝓶𝓸-𝓼𝓽𝓪𝓵𝓲𝓷𝓲𝓼𝓶𝓸 𝓮 𝓶𝓪𝓸𝓲́𝓼𝓶𝓸.Primeira Parte. Editado pelo autor em 17/06/2024


                                                 Abimael Guzman (Presidente Gonzalo)-líder máximo do Sendero Luminoso -Morto em 11/08/2021


Abimael Guzmán e o Surgimento Triunfante do Sendero Luminoso     Abimael Guzmán, o incansável líder do Partido Comunista do Peru - Sendero Luminoso, personifica a resistência proletária em terras sul-americanas, onde as chamas revolucionárias do marxismo-leninismo- maoísmo iluminam o caminho para uma nova ordem social. Nascido em 3 de dezembro de 1934, em Arequipa, Peru, Guzmán emergiu como o arauto da revolução, moldando os destinos do proletariado peruano com fervor ideológico.

    
O Sendero Luminoso e a Chama da Revolução     O Sendero Luminoso, forjado na luta contra o revisionismo e nas trincheiras da resistência proletária, é a vanguarda revolucionária enraizada na síntese criativa do marxismo-leninismo-stalinismo e maoísmo adaptado às realidades intransigentes do Peru. Sob a liderança decidida de Guzmán, o Sendero Luminoso abraçou a luta revolucionária contra como a única maneira de desmantelar as estruturas capitalistas e construir uma sociedade justa, onde o proletariado detém o verdadeiro poder.

A Fundação do Sendero Luminoso: Raízes e Ideologia Revolucionária A fundação do Sendero Luminoso, ocorrida nas décadas de 1960 e 1970, marcou o início de uma das experiências revolucionárias mais marcantes na América Latina, liderada por Abimael Guzmán, também conhecido como Presidente Gonzalo. Este movimento, nascido em meio às profundas desigualdades sociais e à opressão no Peru, é um capítulo importante na história do comunismo e do marxismo-leninismo-maoísmo na região.

Contexto Socioeconômico no Peru     O Sendero Luminoso surgiu em um cenário de extrema desigualdade social, pobreza generalizada e marginalização de comunidades rurais. A população indígena, em particular, enfrentava condições precárias e falta de acesso a recursos básicos. Essa disparidade econômica e social criou um terreno fértil para a eclosão de movimentos de resistência e protesto.

        
Influências Ideológicas: Marxismo-Leninismo-Maoísmo     A ideologia do Sendero Luminoso foi fortemente influenciada pelos princípios do marxismo-leninismo-maoísmo, uma síntese adaptada à realidade peruana. Abimael Guzmán, como líder carismático e intelectual, destacou a necessidade de uma revolução armada para derrubar as estruturas de poder burguês. A guerra popular prolongada, concebida por Mao Zedong, tornou-se uma estratégia fundamental para alcançar a transformação social desejada.

    
Organização e Estrutura do Sendero Luminoso O Sendero Luminoso era conhecido por sua estrutura hierárquica rígida e disciplina férrea. Guzmán, como líder máximo, detinha autoridade incontestável. A organização operava principalmente nas áreas rurais, onde buscava construir bases de apoio entre as comunidades camponesas. O partido tinha uma visão de Estado paralelo, com tribunais e estruturas governamentais próprias.

Mobilização Camponesa e Resistência Armada

    O Sendero Luminoso buscava mobilizar as massas camponesas, como o verdadeiro defensor de seus interesses. Utilizando táticas guerrilheiras, o grupo realizou ataques a instalações governamentais, forças de segurança e propriedades consideradas símbolos da opressão. A resistência armada tornou-se uma resposta radical às injustiças percebidas e à opressão enfrentada pelas comunidades mais marginalizadas.

    
Desenvolvimentos Políticos e Conflitos Sociais A ascensão do Sendero Luminoso desencadeou uma série de conflitos sociais e políticos no Peru. A resposta do governo, marcada por violações dos direitos humanos, levou a uma escalada da violência, mergulhando o país em uma guerra interna brutal que perdurou por mais de uma década.

    Conclusão da Primeira Parte: Trilhando o Caminho Revolucionário A trajetória de Abimael Guzmán e a fundação do Sendero Luminoso representam uma narrativa intrínseca à luta do proletariado peruano por justiça social e emancipação. Nascido nas chamas da desigualdade e da opressão, Guzmán emergiu como um líder incansável, guiando o Sendero Luminoso na busca de uma nova ordem social. O Sendero Luminoso, forjado na luta contra o revisionismo, tornou-se a vanguarda revolucionária no cenário sul-americano, enraizado na síntese criativa do marxismo-leninismo-stalinismo e maoísmo. A resistência proletária, manifestada na organização rígida e na mobilização camponesa, desencadeou desenvolvimentos políticos e conflitos sociais que marcaram profundamente o Peru.        Comunidades rurais foram transformadas em campos de batalhas, e as atrocidades cometidas por governo e militares ampliaram as cicatrizes sociais. O governo peruano, em sua tentativa de conter a insurgência revolucionária, recorreu a medidas como prisões, torturas e assassinatos de guerrilheiros resultando em violações dos direitos humanos e deixando uma marca indelével na história da região.

A China, embora não seja mais um país socialista no sentido estrito, alcançou a posição de quase primeira potência mundial devido às bases econômicas e sociais estabelecidas durante a era maoísta. As reformas e políticas implementadas sob a liderança de Mao Zedong lançaram as bases para o desenvolvimento industrial, a alfabetização em massa e a modernização agrícola. Essas conquistas criaram as condições necessárias para o crescimento econômico acelerado nas décadas seguintes. A capacidade de adaptação e a combinação de estratégias econômicas planejadas e de mercado, herdadas do período maoísta, foram cruciais para esse progresso.

Acreditamos no Socialismo Científico e na importância do Maoismo como etapa superior do Marxismo-Leninismo, que oferece ferramentas teóricas e práticas para enfrentar os desafios contemporâneos. Nosso objetivo é contribuir para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde a exploração e a opressão sejam erradicadas.

Colonização e Evangelização: A Perspectiva Marxista sobre Padre José de Anchieta, Fundador de São Paulo

 


  Padre José de Anchieta, fundador de São Paulo, é visto pela ótica marxista como um agente histórico inserido no contexto colonialista. Sua ligação com os povos originários pode ser interpretada como parte do processo de dominação e conversão imposto pela colonização. Anchieta desempenhou um papel crucial na disseminação da fé católica, muitas vezes em sintonia com os interesses da coroa portuguesa, que buscava consolidar seu domínio sobre as terras recém-descobertas.

  No aspecto da medicina das ervas, a atuação de Anchieta junto aos povos indígenas pode ser interpretada como um meio de controle e adaptação. Ao compreender e utilizar conhecimentos locais sobre plantas medicinais, Anchieta poderia fortalecer sua influência sobre as comunidades nativas, integrando práticas tradicionais à sua missão evangelizadora. Nesse sentido, a medicina das ervas poderia ser vista como uma ferramenta de manipulação cultural no processo de colonização.

  É importante ressaltar que essa análise é baseada em uma perspectiva marxista que enxerga as relações históricas como moldadas por estruturas de poder e exploração. A figura de Padre José de Anchieta, embora tenha desempenhado um papel significativo na história de São Paulo, é interpretada sob essa lente crítica, considerando os aspectos de controle cultural e imposição do domínio colonial.


A Análise Crítica da Atuação da Polícia Militar em São Paulo

 




A Análise Crítica da Atuação Policial em São Paulo: Uma Perspectiva Sociopolítica     Nos últimos anos, a atuação da Polícia Militar de São Paulo tem sido alvo de intensos debates e questionamentos, tanto em níveis locais quanto globais. Este artigo busca realizar uma análise crítica da conduta policial, à luz de uma perspectiva sociopolítica, destacando questões que transcendem o âmbito puramente policial e adentram as esferas mais amplas da sociedade. Desigualdades Sociais e Repressão

    Ao examinar as operações policiais em São Paulo, torna-se evidente a relação intrínseca entre a atuação policial e as desigualdades sociais. As áreas periféricas, marcadas pela falta de recursos e oportunidades, frequentemente experimentam uma presença policial mais ostensiva. Essa dinâmica não apenas reflete, mas também perpetua as disparidades sociais, criando um ciclo que, em última análise, prejudica as comunidades mais vulneráveis. Violência Estrutural A abordagem policial, muitas vezes caracterizada por sua resposta agressiva a situações de conflito, levanta questionamentos sobre a presença de uma violência estrutural arraigada. As taxas de letalidade policial em São Paulo, quando comparadas globalmente, destacam-se como uma preocupação legítima. É fundamental entender que tal violência não é um fenômeno isolado, mas sim um reflexo de sistemas mais amplos que perpetuam a marginalização social e econômica. Questões de Treinamento e Cultura Institucional     A análise da Polícia Militar de São Paulo não pode ignorar as dinâmicas internas da instituição. O treinamento policial e a cultura institucional desempenham um papel crucial na formação do comportamento dos agentes em campo. Uma reflexão crítica sobre esses aspectos revela a necessidade de reformas substanciais, com ênfase em abordagens menos militarizadas e mais focadas na mediação de conflitos. A Questão do Controle Democrático     A ausência de um controle democrático efetivo sobre as forças policiais também é um ponto digno de consideração. A accountability é fundamental para garantir que as instituições de aplicação da lei estejam alinhadas com os valores democráticos da sociedade. Uma maior transparência e prestação de contas são essenciais para restabelecer a confiança entre a população e a Polícia Militar.

    Em conclusão, a análise da Polícia Militar de São Paulo, sob uma perspectiva sociopolítica, revela uma série de desafios que vão além das questões puramente policiais. A necessidade de abordar as desigualdades sociais subjacentes, repensar as práticas de treinamento e instituir medidas efetivas de controle democrático são passos cruciais para transformar a atuação policial em uma força mais justa e equitativa, capaz de servir e proteger toda a sociedade.

A Disparidade na Abordagem Policial ao Uso de Maconha: Reflexões sobre Desigualdades Sociais


    A abordagem policial ao uso de maconha revela de maneira contundente as disparidades sociais existentes na sociedade, especialmente quando comparamos as experiências de usuários em bairros de classe média e periferias. Este artigo busca explorar as nuances dessa discrepância, destacando como as práticas policiais refletem e perpetuam as desigualdades sociais.

Desigualdades Territoriais e Abordagem Policial

    A geografia do policiamento em relação ao uso de maconha é notavelmente diferenciada. Em bairros de classe média, frequentemente, as autoridades policiais adotam uma abordagem mais discreta, muitas vezes ignorando ou tratando com maior leniência os usuários. No entanto, nas periferias, a narrativa é totalmente distinta, com frequentes casos de abordagens violentas e detenções, mesmo em situações de consumo pessoal.

Impacto nas Comunidades Periféricas

    Essa disparidade na abordagem policial contribui para a perpetuação de estigmas e marginalização em comunidades periféricas. A criminalização do uso de maconha nessas áreas não apenas intensifica as desigualdades sociais existentes, mas também alimenta um ciclo de criminalização que afeta de maneira desproporcional os residentes dessas regiões.

Mecanismos de Controle Social:

    A diferença na abordagem policial ao uso de maconha entre bairros de classe média e periferias sugere a existência de mecanismos de controle social que transcendem as questões puramente policiais. Esses mecanismos, muitas vezes embasados em estereótipos e preconceitos, contribuem para a criação de um ambiente onde a repressão é utilizada de forma seletiva, impactando negativamente certos segmentos da sociedade.

                           A Necessidade de uma Abordagem Equitativa:

    Para superar essas disparidades, é crucial adotar uma abordagem mais equitativa em relação ao uso de maconha. Isso implica não apenas na revisão das práticas policiais, mas também na reflexão sobre políticas públicas que abordem as raízes socioeconômicas da criminalização. A criação de ambientes mais justos e igualitários requer uma reavaliação profunda das políticas de drogas e um compromisso sério com a promoção da equidade social.


     A discrepância na abordagem policial ao uso de maconha entre diferentes estratos sociais destaca as profundas desigualdades presentes em nossa sociedade. A mudança para uma abordagem mais equitativa não apenas beneficiaria os usuários de maconha, mas também representaria um passo crucial na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde as políticas de controle não se baseiam em preconceitos e estereótipos.

A Chacina de Heliópolis representa um doloroso capítulo na história da violência policial em São Paulo, evidenciando as profundas falhas em nosso sistema de segurança pública. Este trágico episódio, marcado pela perda de vidas inocentes, exige uma reflexão crítica sobre a atuação da Polícia Militar e suas ramificações nas comunidades periféricas.

A violência extrema observada em Heliópolis não é um incidente isolado, mas sim um reflexo de dinâmicas sistêmicas que persistem em nossa sociedade. As disparidades na abordagem policial ao longo de diferentes estratos sociais se manifestam de maneira cruel em situações como essa, onde a brutalidade substitui o dever de proteção.

É imperativo que a sociedade e as autoridades encarem a Chacina de Heliópolis como um chamado à ação. A prestação de contas, transparência e reformas profundas na Polícia Militar são passos essenciais para interromper esse ciclo de violência. Além disso, é necessário questionar as políticas de segurança pública que perpetuam a marginalização e criminalização de comunidades periféricas, reconhecendo que uma abordagem mais humanizada é crucial para construir um ambiente de convivência pacífica.

A memória da Chacina de Heliópolis deve ser preservada não apenas como um lamento pelas vidas perdidas, mas como um chamado à transformação. A busca por justiça, igualdade e respeito pelos direitos humanos deve guiar nossos esforços na construção de uma sociedade onde todos possam viver sem o constante temor da violência policial. O caminho para a mudança é árduo, mas é essencial para construirmos um futuro mais justo e compassivo para todos.

A Contradição Punitivista da Esquerda Liberal: Refletindo sobre a Busca por Justiça Social




 




A Contradição Punitivista da Esquerda  Liberal: Refletindo sobre a Busca por Justiça Social

    A superestrutura, conceito central na teoria marxista, abrange as instituições ideológicas e culturais que emergem para justificar e manter as relações de produção vigentes. Quando se observa o punitivismo na esquerda liberal, é possível identificar uma manifestação dessa superestrutura, onde as ideias e valores acabam por produzir punições que, muitas vezes, recaem de forma desproporcional sobre o proletariado.


A crítica central reside no fato de que, embora essas ideologias afirmem defender os interesses da classe trabalhadora, na prática, suas políticas punitivas podem refletir mais os privilégios de classe da burguesia do que um verdadeiro compromisso com a justiça social. A elite burguesa, com sua influência e recursos, muitas vezes desfruta de vantagens que tornam menos provável que seus membros enfrentem as mesmas penas severas que são propostas para o proletariado.


    Assim, a implementação de penas rigorosas para a classe trabalhadora, enquanto a elite burguesa goza de uma certa imunidade, evidencia as disparidades inerentes à estrutura de classe. Isso não apenas sublinha as contradições internas na abordagem da esquerda liberal, mas também destaca a perpetuação da desigualdade de poder e privilégios, mesmo em sistemas que buscam se posicionar como progressistas.


    Em última análise, o punitivismo de esquerda liberal, quando não devidamente contextualizado e questionado, pode inadvertidamente contribuir para a manutenção das estruturas de poder existentes, em vez de desafiá-las. A compreensão crítica dessas dinâmicas é essencial para a construção de políticas que genuinamente promovam a igualdade e a justiça, ultrapassando as fronteiras impostas pela superestrutura ideológica que historicamente molda a aplicação da lei.







    No cenário político contemporâneo, observamos uma paradoxal tendência entre setores da esquerda burguesa e liberal, que, ao se posicionarem contra a opressão estatal e a violência policial, acabam adotando uma postura punitivista em relação às camadas mais marginalizadas da sociedade. Este fenômeno, muitas vezes imperceptível, coloca em xeque o compromisso destes grupos com a verdadeira justiça social e levanta questionamentos sobre a coerência de suas agendas.


    No excerto fornecido, a crítica à violência policial e a repulsa às práticas abusivas são explicitamente expressas. No entanto, há uma dicotomia evidente ao se deparar com a postura punitivista que emerge quando a discussão recai sobre crimes cometidos por membros das classes mais vulneráveis. A esquerda burguesa e liberal, ao reivindicar duras penas para indivíduos envolvidos em atividades criminosas, inadvertidamente assume uma posição que se assemelha à retórica da extrema direita.


   A contradição reside na aparente defesa da classe trabalhadora e oprimida, enquanto, simultaneamente, endossa medidas que fortalecem o braço repressor do Estado. Ao pedir por punições severas, corre-se o risco de consolidar um sistema penal já iníquo e desproporcional, perpetuando a marginalização daqueles que a esquerda pretende representar.


    O trecho destaca a complexidade do cenário criminal, que vai além da dicotomia simplista entre bandidos e mocinhos. A esquerda, ao abraçar uma abordagem punitivista, negligencia as raízes estruturais da criminalidade, como a desigualdade socioeconômica e a falta de acesso a oportunidades dignas. Dessa forma, ao pedir por punições mais severas, ela contribui para a manutenção de um ciclo vicioso de opressão e desigualdade.


    A crítica às ações do tráfico é válida, mas é crucial compreender que uma abordagem simplista, focada apenas na punição, não oferece soluções sustentáveis. O tráfico de drogas, assim como outras formas de criminalidade, muitas vezes é alimentado por circunstâncias socioeconômicas adversas, e a esquerda, ao adotar uma postura punitivista, pode inadvertidamente fortalecer o aparato estatal opressor em vez de buscar transformações estruturais.


                        Não pode haver Punitivismo no regime Socialista


    Em vez de se alinhar com políticas que reforçam um Estado punitivo, a esquerda burguesa e liberal deve buscar abordagens mais holísticas. Isso inclui o enfrentamento das causas fundamentais da criminalidade, investimento em educação, criação de oportunidades econômicas e construção de uma estrutura social mais justa e igualitária. Somente assim a esquerda poderá efetivamente cumprir seu papel na luta contra a opressão e contribuir para a construção de uma sociedade socialista. 

    Na construção de uma sociedade socialista, é fundamental compreender que o proletariado assume a responsabilidade de governar por meio do partido operário. Nesse contexto, a abordagem em relação às punições a crimes, sejam eles comuns ou políticos, deve ser cuidadosamente formulada a partir de uma perspectiva de classe. O partido operário, enquanto representante legítimo da classe trabalhadora, deve elaborar legislações que reflitam as necessidades e aspirações do proletariado.


   Ao diferenciar-se do sistema capitalista, onde as leis muitas vezes protegem os interesses da classe dominante, a sociedade socialista busca uma abordagem mais equitativa e justa. As punições, portanto, não devem ser meramente repressivas, mas sim orientadas para a reeducação e ressocialização dos infratores. A ênfase recai na compreensão das raízes sociais que levam à criminalidade, buscando abordagens que atuem na prevenção e reabilitação.


   A perspectiva de classe permeia a legislação socialista, garantindo que as punições sejam proporcionais e justas, evitando a perpetuação de desigualdades e a marginalização dos oprimidos. Afinal, em uma sociedade onde o proletariado governa, as leis e sanções devem refletir o compromisso com a eliminação das estruturas opressoras que historicamente prejudicaram a classe trabalhadora.


   Essa abordagem de classe não se limita apenas aos crimes comuns, mas também se estende aos delitos políticos. Em uma sociedade socialista, as sanções políticas devem ser delineadas com base na defesa dos interesses da classe trabalhadora e na preservação da ordem socialista. Dessa forma, as leis são concebidas para garantir a estabilidade do Estado operário, protegendo-o contra ameaças internas e externas, mas sempre com a preocupação de não se tornar um instrumento de repressão injusta.


   Em síntese, na sociedade socialista, a perspectiva de classe permeia a legislação, orientando a abordagem às punições de maneira a promover a justiça social e a construção de uma sociedade verdadeiramente igualitária. O partido operário, como guardião dos interesses do proletariado, desempenha um papel crucial na formulação de políticas que visam não apenas punir, mas também transformar e aprimorar a sociedade em direção a um ideal socialista.

Prof. Marxello



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A Visão Marxista da Dependência: Uma Análise Crítica

 




    A abordagem marxista oferece uma perspectiva única sobre a dependência, destacando as relações de produção e exploração inerentes ao sistema capitalista. Marx argumentava que a dependência econômica entre nações é resultado da divisão internacional do trabalho, onde países desenvolvidos exploram os recursos e mão de obra dos menos desenvolvidos.


    Essa interdependência é fundamentada na busca incessante por acumulação de capital, onde as potências capitalistas exercem controle sobre os meios de produção global, reforçando assim a dependência dos países periféricos. O imperialismo, segundo Marx, é uma manifestação dessa dinâmica, perpetuando desigualdades econômicas.


    No contexto marxista, a dependência não é apenas econômica, mas também cultural e política. A disseminação da ideologia dominante pelos países centrais contribui para a subordinação ideológica dos países dependentes, perpetuando assim a exploração.


    Para Marx, a luta de classes é o motor da história, e a dependência é um resultado da exploração capitalista. A emancipação dos países dependentes, portanto, está vinculada à transformação socialista global, que busca a abolição das relações capitalistas de produção e distribuição.


    Ao analisar a dependência sob a ótica marxista, destaca-se a necessidade de uma abordagem coletiva na luta contra a exploração global. A compreensão das estruturas socioeconômicas é fundamental para a busca de uma transformação radical que supere as relações dependentes e construa uma sociedade baseada na equidade e justiça.

Assembleia de Professores Contratados (Categoria O) do Estado de São Paulo




   Nosso Blogger, defensor fervoroso das ideias marxistas leninistas, engajou-se ativamente na manifestação em prol da unidade da categoria dos professores, especialmente os pertencentes à categoria O. Ao unir forças com trabalhadores tanto do setor público quanto privado, elevamos nossa voz contra os desmandos do capitalismo, que exercem impacto direto sobre o sistema educacional.
    Neste ato, nós, do Blogger, buscamos reafirmar a importância da valorização do educador, incluindo salários e direitos, e a urgência de transformações no sistema educacional. Afinal, a qualidade da educação é um reflexo direto na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

    Nossa luta transcende as paredes das salas de aula; ela representa um clamor contra a exploração salarial e a falta de direitos e benefícios que afligem os trabalhadores sob as atuais leis trabalhistas. Estamos enfrentando um sistema fascista que negligencia a dignidade do profissional da educação, deixando-o sujeito a condições precárias e salários injustos.


    Unidos, ressaltamos que nossa luta não se limita a reivindicações salariais; ela engloba a busca por condições dignas de trabalho e um ambiente propício ao desenvolvimento educacional. Acreditamos na educação como um pilar fundamental para a transformação social e, por isso, repudiamos qualquer forma de precarização do ensino.

Ao marcharmos coletivamente, professores e demais trabalhadores, estamos forjando uma narrativa de resistência contra as injustiças do sistema capitalista. Esta ação conjunta representa um passo significativo em direção a um futuro em que a educação seja uma prioridade e os profissionais que a conduzem sejam devidamente reconhecidos e valorizados.

    Em última análise, este ato não é meramente uma manifestação sindical; é um grito de esperança por um sistema educacional que promova a equidade, a justiça social e o respeito aos direitos trabalhistas. Perseguiremos incansavelmente para fazer ecoar nossa voz, conscientes de que, unidos, somos agentes de mudança na construção de um amanhã mais justo e igualitário.

Professores da Categoria O em São Paulo Combatem a Falta de Aulas e o Avanço do Fascismo Governamental

  



    Em um Encontro Virtual realizado na última sexta-feira, professores temporários da Categoria O, em São Paulo, enfrentam uma situação alarmante: a ausência de atribuição de aulas para o próximo ano letivo de 2024. A decisão do governo de Tarcísio de Freitas de deixar esses profissionais sem a perspectiva de lecionar não apenas prejudica a estabilidade financeira, mas também lança uma sombra sobre a qualidade do ensino público no estado.


                   O Vazio Educacional:


    Profissionais qualificados, que dedicaram tempo e esforço ao planejamento e à execução das aulas, agora se veem sem perspectiva de contribuir para a formação dos estudantes. Essa lacuna não só prejudica a continuidade do processo educacional, mas também deixa os alunos sem a orientação e o suporte necessários.


           Desvalorização da Educação e do Profissional   

    A decisão do governo Tarcísio de Freitas de deixar professores temporários sem a atribuição de aulas reflete uma desvalorização preocupante da educação e dos profissionais que a conduzem. Ao ignorar a contribuição desses educadores, o governo não apenas compromete a qualidade do ensino, mas também desrespeita o empenho e a dedicação desses profissionais, muitos dos quais já demonstraram sua competência em anos anteriores.


                    A Angústia da Incerteza:

    A incerteza que paira sobre a vida desses profissionais é desesperadora. Com contas a pagar, famílias a sustentar e a paixão pelo ensino, eles agora enfrentam um futuro incerto. A ausência de atribuição de aulas não apenas compromete a estabilidade financeira, mas também causa um impacto emocional significativo. É uma situação que exige a solidariedade e o apoio de toda a comunidade educacional e da sociedade em geral.


            Mobilização pela Valorização da Educação

    A angústia de atribuição de aulas para os professores temporários é um chamado à mobilização pela valorização da educação. É um momento em que a comunidade educacional, estudantes e pais devem unir forças para exigir que a educação seja tratada com o respeito e a seriedade que merece. A luta não é apenas pelos direitos dos professores, mas pelo direito de cada aluno receber uma educação de qualidade.

    

    A angústia dos professores temporários da Categoria O em São Paulo não deve ser ignorada. A ausência de atribuição de aulas não é apenas um problema individual, mas um reflexo de uma postura que desvaloriza a educação e compromete o futuro das novas gerações. É hora de agir, de levantar a voz em defesa da educação e dos profissionais que dedicam suas vidas a ela. A mobilização é crucial, pois a valorização da educação é um compromisso que todos devemos abraçar.

    Ao se unirem, os professores temporários da Categoria O não apenas defendem seus direitos, mas também lançam um desafio ao autoritarismo que permeia as políticas educacionais em São Paulo. A união do proletariado se torna, assim, não apenas uma necessidade, mas uma estratégia vital para enfrentar as ameaças à educação e à democracia, enquanto resgatam o verdadeiro propósito da educação: a emancipação e a construção de uma sociedade justa.


Por Ronaldo Marcelo Prof.


  1. "Proletários de todos os países, uni-vos! O grito de Marx ecoa como um chamado à solidariedade global dos trabalhadores."

  2. "Na união do proletariado mundial, reside a força que pode transformar as estruturas sociais e criar um mundo mais justo."

  3. "A luta de classes transcende fronteiras; a união do proletariado mundial é a chave para superar as desigualdades sociais."

  4. "Marx nos ensinou que a verdadeira emancipação só pode ser alcançada pela união e solidariedade dos trabalhadores em todos os cantos do planeta."

  5. "A bandeira da união proletária é a bandeira da esperança, da justiça e da transformação social, conforme ensinado por Marx."

  6. "Em cada fábrica, em cada campo, em cada nação, o proletariado encontra sua força na união contra a opressão capitalista."

  7. "A visão de Marx sobre a união do proletariado mundial permanece uma inspiração para aqueles que buscam uma sociedade mais equitativa."

  8. "Proletários unidos são imparáveis; é a solidariedade que desafia as correntes da exploração e constrói um futuro comum."

  9. "A união do proletariado não é apenas um ideal, mas uma necessidade para enfrentar os desafios do capitalismo globalizado."

  10. "Marx nos legou a convicção de que a união do proletariado mundial é a força motriz que impulsiona a revolução e redefine as relações sociais."







Por que os explorados votam na direita?

Os explorados frequentemente votam na direita devido ao papel crucial da superestrutura na formação de suas percepções, valores e ideologia...