O valor da força de trabalho é basicamente o tempo que uma pessoa precisa trabalhar para produzir as coisas que precisa para viver, como comida, roupa e casa. Essas coisas têm um preço no mercado.
Mas aqui está o truque: a força de trabalho não pode receber o seu valor em dinheiro. Por quê? Porque se as coisas que a pessoa precisa fossem produzidas em indústrias muito avançadas, o preço delas seria maior do que o valor real. E a pessoa não conseguiria se sustentar.
Então, em vez de receber o valor real, a força de trabalho é paga pelo custo total de todas as coisas que precisa para viver, ou seja, o preço de reprodução. Esse preço é a soma do preço de produção de todas essas coisas.
Agora, o preço de mercado da força de trabalho é um pouco diferente. Ele depende de quantas pessoas estão disponíveis para trabalhar e de quanta demanda há por esse trabalho. Além disso, é influenciado pelas lutas e negociações entre trabalhadores e empregadores.
Essa análise assume que as coisas que a pessoa precisa vêm de indústrias "normais", nem muito avançadas nem muito básicas. Isso faz com que o preço da força de trabalho seja diretamente relacionado ao tempo de trabalho necessário, medido em dinheiro (como em ouro, por exemplo)