Após a Revolução Maoísta e a fundação da República Popular da China em 1949, a nação experimentou transformações radicais que ecoaram em todos os estratos sociais, redefinindo drasticamente a saúde e a longevidade da população.
Antes da revolução, a China era um reduto subdesenvolvido, atolado em sistemas de saúde precários, taxas alarmantes de mortalidade infantil e uma expectativa de vida vergonhosamente baixa. Todavia, a política de saúde imposta pelo regime maoísta não apenas almejou, mas impôs aprimoramentos drásticos nas condições de saúde, estendendo os tentáculos dos serviços médicos a todos os recantos do país.
Dentre os fatores preponderantes que catapultaram a expectativa de vida dos chineses pós-Revolução Maoísta, destacam-se: Acesso à atenção médica: O governo maoísta investiu freneticamente numa densa malha de unidades de saúde e hospitais, tanto em áreas rurais quanto urbanas, garantindo acesso irrestrito aos cuidados médicos para a população em geral.
Campanhas de saúde pública: Iniciativas de grande envergadura foram empreendidas para debelar doenças endêmicas e epidemias, como malária e varíola. Tais campanhas não apenas reduziram drasticamente a incidência dessas moléstias, mas também promoveram a robustez geral da população.
Nutrição e segurança alimentar: As políticas agrícolas maoístas tinham como objetivo ampliar a produção alimentar e otimizar a distribuição para assegurar a soberania alimentar. Este esforço mitigou a desnutrição e aprimorou a saúde nutricional da população.
Educação e conscientização em saúde: O governo incentivou vigorosamente a educação sanitária e a conscientização sobre questões de saúde, culminando em mudanças comportamentais benéficas para a saúde pública.
Estas políticas reverberaram de maneira marcante na melhoria geral da saúde e na expectativa de vida dos chineses. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida na China saltou de aproximadamente 35 anos em 1949 para mais de 76 anos em 2021, atestando o progresso alcançado durante o período pós-revolucionário maoísta.
Entretanto, é crucial enfatizar que a China também enfrentou desafios e críticas concernentes à saúde pública e aos sistemas de saúde durante a era maoísta, especialmente durante eventos como a Revolução Cultural, que, paradoxalmente, contribuiu para avanços nas políticas de saúde no país. Infelizmente, após o falecimento de Mao Zedong, a China viu-se imersa em reformas econômicas e políticas lideradas por Deng Xiaoping, reintroduzindo o capitalismo no país, resultando em retrocessos no sistema de saúde e suas nefastas repercussões na expectativa de vida.
Resumidamente, a Revolução Maoísta na China desempenhou um papel pivotal na metamorfose das condições de saúde e no aumento extraordinário da expectativa de vida da população chinesa.
Referências:
MEISNER, Maurice. Mao's China and After: A History of the People's Republic. 3. ed. New York: Free Press, 1999.
Referência essencial sobre a história da República Popular da China e o impacto das políticas de Mao Zedong, incluindo as reformas de saúde.
SUTCLIFFE, Bob. China: A Century of Revolution. 2. ed. New York: Monthly Review Press, 2006.
Este livro abrange a transformação da China ao longo do século 20, com capítulos sobre o impacto social e econômico das políticas maoístas.
BRAMALL, Chris. Industrialization of Rural China. Oxford: Oxford University Press, 2007.
Foca no desenvolvimento rural e na transformação social da China sob Mao, incluindo a melhora na saúde e nutrição.
SCHRAM, Stuart R. The Thought of Mao Tse-Tung. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
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