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Policiais Militares Aposentados Ganharão Mais que Professores nas Escolas Militares


Policiais Militares Aposentados Ganharão Mais que Professores nas Escolas Militares

No Brasil, o modelo de escolas militares tem sido promovido como uma solução para os problemas de disciplina e baixo desempenho acadêmico nas escolas públicas. No entanto, este modelo esconde um paradoxo inquietante: policiais militares aposentados, que frequentemente ocupam cargos de direção ou coordenação, recebem salários substancialmente mais altos do que os professores, que são os verdadeiros responsáveis pelo processo educativo.

As escolas militares, organizadas sob um regime de disciplina rígida e hierarquia semelhante ao das forças armadas, são frequentemente vistas como um refúgio de ordem e eficiência. Este modelo é amplamente defendido por políticos e líderes comunitários que acreditam que a disciplina militar pode corrigir os problemas endêmicos da educação pública. No entanto, uma análise mais aprofundada revela uma série de problemas inerentes a esse sistema.

Primeiramente, há uma clara desvalorização do trabalho dos professores. Em muitas escolas militares, os salários dos policiais militares aposentados que assumem posições administrativas ou de supervisão podem ser até três vezes maiores do que os dos professores. Este desequilíbrio salarial é um reflexo da priorização da disciplina sobre o ensino, sugerindo que o controle e a ordem são mais valorizados do que a instrução e o desenvolvimento intelectual dos alunos.

Além disso, o ambiente militarizado pode não ser o mais adequado para todos os alunos. A educação deve ser um processo inclusivo e diversificado, que respeite as individualidades e promova o pensamento crítico e a criatividade. No entanto, a rigidez e a obediência cega, características das escolas militares, podem sufocar essas qualidades essenciais, preparando os estudantes mais para seguir ordens do que para questionar e inovar ou pensar criticamente.

Outro ponto de crítica é a formação dos gestores escolares. Enquanto os professores passam anos se preparando e especializando para educar, muitos dos policiais militares que assumem cargos de liderança nas escolas têm pouca ou nenhuma experiência pedagógica. Esta falta de preparo específico pode resultar em uma administração escolar ineficaz e em uma compreensão superficial das necessidades educacionais dos alunos.

Ademais, há uma questão de justiça social envolvida. A disparidade salarial não apenas desvaloriza o trabalho dos professores, mas também perpetua um sistema de desigualdade onde a segurança e a disciplina são financiadas em detrimento da qualidade da educação. Em um país onde a educação pública já enfrenta sérios desafios de financiamento e infraestrutura, essa alocação de recursos é, no mínimo, questionável.

Por fim, é fundamental questionar se o modelo de escolas militares é realmente eficaz em termos de resultados educacionais. Diversos estudos apontam que a melhoria do desempenho acadêmico está mais relacionada ao investimento em formação de professores, melhoria das condições de trabalho e envolvimento da comunidade escolar do que à implementação de um regime militarizado.

Portanto, enquanto as escolas militares continuam a ser promovidas como uma solução rápida e eficaz para os problemas da educação pública, é crucial refletir sobre as implicações de curto e longo prazo desse modelo, considerando seu impacto na formação de cidadãos críticos e no fortalecimento da democracia.


Luta de Classes e Docência: Desigualdades no Corpo Docente Público



Luta de Classes e Docência: Desigualdades no Corpo Docente Público

Sim, há uma espécie de conflito entre professores, mas não no sentido clássico marxista. Esse conflito aparece de várias formas:                            Diferenças Salariais e de Contratos: Professores em diferentes níveis de ensino (fundamental, médio e superior) enfrentam disparidades nos salários e nas condições de trabalho. Professores universitários em instituições renomadas geralmente recebem mais e têm mais estabilidade do que aqueles em escolas públicas de ensino básico.      Desigualdades entre Setores Público e Privado: Professores em escolas privadas podem ganhar mais e trabalhar em melhores condições do que aqueles no setor público, onde os recursos são frequentemente mais limitados e as condições de trabalho mais desafiadoras.                                        Diferenças Regionais: Em muitos lugares, há disparidades significativas entre professores em áreas urbanas e rurais. Professores em cidades grandes podem ter acesso a mais recursos e melhores salários do que aqueles em áreas rurais.    Prestígio e Valorização: Há também uma hierarquia implícita entre diferentes disciplinas. Professores de áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática podem ser mais valorizados do que aqueles de humanidades ou artes.

Essas divisões podem gerar tensões e uma sensação de competição ou desigualdade entre diferentes grupos de professores, o que pode ser visto como uma forma de conflito dentro da profissão.

Dentro da sociedade, observamos uma luta de classes que também se reflete no campo da educação. No geral, essa luta de classes envolve a disputa entre aqueles que possuem mais recursos e privilégios e aqueles que enfrentam maiores dificuldades econômicas e sociais. No contexto educacional, essa luta de classes se manifesta de forma evidente entre educadores.

Dentro do corpo docente, temos professores que trabalham no serviço público, mas são privilegiados por terem frequentado faculdades renomadas e possuírem mais prestígio e estabilidade. Eles possuem melhores salários, mais autonomia e são frequentemente reconhecidos pela sociedade.

Do outro lado, estão os professores que também trabalham no serviço público, mas em escolas de áreas menos favorecidas, com salários baixos, turmas lotadas e recursos escassos. Essa divisão cria tensões, pois os desafios enfrentados pelos professores das escolas públicas de áreas carentes são muitas vezes ignorados pelos colegas mais privilegiados.


Essa luta de classes dentro da educação reflete uma divisão marcada por desigualdades significativas. Os professores que frequentaram faculdades renomadas e têm maior prestígio gozam de salários mais elevados, estabilidade e melhores condições de trabalho. Em contraste, aqueles nas escolas públicas de regiões carentes enfrentam salários baixos, falta de recursos e turmas superlotadas. Esta diferença gera tensões e ressentimentos, já que os desafios dos professores de escolas públicas menos privilegiadas são muitas vezes negligenciados. As políticas educacionais que aumentam a competição e pressão por resultados agravam ainda mais essa luta de classes.

No campo da educação, há uma clara divisão entre professores que trabalharam em faculdades renomadas e aqueles que atuam em escolas públicas de áreas carentes. Os primeiros, com melhores salários e condições de trabalho, desfrutam de maior reconhecimento e autonomia. Já os segundos enfrentam dificuldades como salários baixos, turmas lotadas e falta de recursos. Essa disparidade gera tensões dentro do corpo docente, especialmente quando os desafios dos professores de escolas públicas não são devidamente considerados. Políticas que aumentam a competição e a pressão por resultados exacerbam essa luta de classes, dificultando ainda mais a vida dos professores menos privilegiados.

Referências:
Silva, J. M., & Santos, R. F. (2020). Desigualdades Educacionais no Brasil: Um Estudo Sobre a Situação dos Professores nas Escolas Públicas. Revista Brasileira de Educação, 25(2), 123-145.
Souza, L. H. (2019). A Luta de Classes na Educação: Análise das Condições de Trabalho dos Professores em Escolas Públicas. Cadernos de Pesquisa, 49(172), 289-310.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Sennett, R., & Cobb, J. (1977). The Hidden Injuries of Class. New York: Vintage Books.
Piketty, T. (2014). Capital in the Twenty-First Century. Cambridge: Harvard University Press.
Essas referências podem oferecer uma base teórica e empírica para a discussão sobre a luta de classes dentro do corpo docente e as desigualdades presentes na educação pública.

A Descolonização do Candomblé na Metrópole



     Em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, os Babalorixás são figuras centrais na preservação das tradições do Candomblé, honrando os ensinamentos ancestrais e guiando suas comunidades com sabedoria e força espiritual. Nomes como Pai Jorge de Ogum em São Paulo, Mãe Maria de Iemanjá no Rio de Janeiro e Pai João de Oxalá na Bahia são reverenciados por sua dedicação incansável ao Axé.

As casas de Candomblé, como Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia, Ilê Axé Opo Aganju em São Paulo e Ilê Asé Omin AxéCertamente, organizando os terreiros de Candomblé em São Paulo e no Brasil que lutam pela descolonização em ordem alfabética:

Ilê Asé Omin Axé Iyá Nassô Oká (Rio de Janeiro): Reconhecida por sua dedicação à descolonização e à promoção da cultura afro-brasileira, esta casa é uma referência importante no Candomblé no Brasil.

Ilê Axé Opô Afonjá (Bahia): Uma das casas mais tradicionais do Candomblé Ketu, o Ilê Axé Opô Afonjá tem um histórico de preservação da cultura africana e de resistência à colonização.

Ilê Axé Opo Aganju (São Paulo): Reconhecida por seu compromisso com a descolonização e por promover a cultura africana em São Paulo, esta casa é uma referência no Candomblé na cidade.

Ilê Asé Omin Ibùláyé (São Paulo): Sob a liderança da Yalorixá Mãe Mara de Oxum, esta casa é conhecida por seu trabalho na preservação das tradições do Candomblé e na promoção da cultura africana em São Paulo.

Ilê Axé Oya Bagan (São Paulo): Esta casa é reconhecida por seu compromisso com a inclusão e igualdade, além de seu papel na promoção da cultura africana em São Paulo.

    Estas são algumas das casas de Candomblé que lutam pela descolonização e pela promoção da cultura africana no Brasil, cada uma contribuindo de forma significativa para fortalecer as tradições religiosas e culturais das comunidades afro-brasileiras. Iyá Nassô Oká no Rio de Janeiro, são verdadeiros santuários onde a conexão com os orixás é celebrada com fervor e devoção. Sob a orientação sábia de seus Babalorixás, essas casas não apenas preservam as tradições sagradas, mas também são faróis de resistência e empoderamento da cultura africana.

    Nessas casas de Axé, o tambor ressoa com a energia dos ancestrais, as danças evocam os espíritos, e os cânticos elevam as almas. É um lugar onde a descolonização se manifesta não apenas como um ato político, mas como uma jornada espiritual de reconexão com as raízes africanas e uma celebração da diversidade e da beleza da diáspora negra. Que esses Babalorixás e suas casas de Axé continuem sendo luzes brilhantes em nosso caminho, guiando-nos com coragem e sabedoria pelo oceano da vida. 


Referências:


  1. MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. O Candomblé em São Paulo: A Resistência dos Orixás na Metrópole. São Paulo: Editora Terceira Margem, 2018.

  2. OLIVEIRA, Eduardo. Descolonização Religiosa: Estudos sobre o Candomblé em São Paulo. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.

  3. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

  4. SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da Metrópole: Cultura e Etnicidade na Cidade de São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

  5. SODRÉ, Muniz. O Terreiro e a Cidade: A Forma Social Negro-Brasileira. Petrópolis: Vozes, 2019.



A Questão da Existência de Deus: Reflexões Filosóficas e Críticas Sociais para o Ensino Contemporâneo

 



 A Questão da Existência de Deus: Reflexões Filosóficas e Críticas Sociais para o Ensino Contemporâneo
             Não Existe Deus! Não Há Deus em Lugar Algum!

O grito desesperado de "Não existe Deus! Não há deus em lugar algum!" ecoa com uma força perturbadora quando nos deparamos com tragédias que desafiam nossa compreensão e nossa fé. Recentemente, as mortes trágicas de crianças no Rio Grande do Sul, vítimas de afogamento, e as perdas irreparáveis de jovens vidas nas guerras entre Ucrânia e Rússia, e entre Israel e Palestina, nos obrigam a confrontar as duras realidades da existência humana e a questionar a presença divina em um mundo tão marcado pelo sofrimento e pela injustiça.

Friedrich Nietzsche, um dos filósofos mais influentes do século XIX, proclamou que "Deus está morto". Essa famosa declaração não era apenas uma provocação; era uma reflexão profunda sobre a condição humana e a evolução da sociedade. Nietzsche argumentava que a crença em um deus era um construto humano, uma forma de lidar com os medos e as incertezas da vida. À medida que a humanidade avançava em conhecimento e autoconsciência, a necessidade de um ser divino diminuía, revelando a verdadeira natureza da existência: caótica, finita e desprovida de propósito cósmico (NIETZSCHE, 1882).

A fé na existência de um Deus benevolente que zela por cada um de nós é uma pedra angular em muitas culturas e sociedades. No entanto, quando confrontados com a perda brutal de vidas inocentes, essa fé é abalada. Como pode um Deus onipotente e misericordioso permitir que crianças, o símbolo máximo da pureza e da esperança, sejam ceifadas de maneiras tão cruéis e insensatas?

No Rio Grande do Sul, o afogamento de crianças em rios deixa um rastro de dor e desolação que nenhuma explicação teológica pode amenizar. As águas que deveriam ser fonte de vida transformam-se em agentes de morte. E então nos perguntamos: onde está Deus em meio a essa tragédia? A sensação de abandono e a falta de respostas claras nos levam a um ceticismo doloroso e justificado.

A situação é igualmente desesperadora nos conflitos armados em que crianças são frequentemente as vítimas silenciosas. Na Ucrânia e na Rússia, a guerra destrói famílias, sonhos e futuros. Em Israel e Palestina, a violência incessante rouba a infância de meninos e meninas que mal tiveram a chance de viver. A pergunta ressurge: onde está Deus quando bombas caem e tiros ressoam, ceifando vidas que mal começaram?

Nietzsche via a morte de Deus como uma oportunidade para a humanidade assumir plena responsabilidade por seu destino. Sem um deus para culpar ou para recorrer em momentos de crise, somos forçados a enfrentar nossa finitude e a fragilidade de nossa existência. A democracia, idealizada como um bem universal, deveria promover a paz, a justiça e a dignidade humana. Contudo, mesmo em democracias estabelecidas, o sofrimento persiste e a injustiça prevalece. A ausência de um cessar-fogo efetivo e duradouro em zonas de conflito sublinha a falência de nossas instituições e a fraqueza dos nossos ideais. A paz, tão ansiada e proclamada, parece sempre escapar por entre nossos dedos, deixando um rastro de desespero.

Além disso, experimentos históricos com modelos socialistas mostraram que, mesmo quando a economia é organizada de forma a supostamente beneficiar a coletividade, o sofrimento humano pode persistir, especialmente quando o indivíduo é sacrificado em nome de um ideal coletivo. Nos regimes socialistas do século XX, a promessa de uma sociedade justa e igualitária frequentemente resultou em opressão e perda de liberdade pessoal. A economia poderia ter sido apenas economicamente socialista, mas o controle sobre o pensamento e a supressão da liberdade individual resultaram em imenso sofrimento.

Karl Marx, em sua crítica à religião, afirmou que "A religião é o ópio do povo" (MARX, 1978, p. 53). Para Marx, a religião servia como uma ferramenta de alienação, mantendo as massas pacificadas e submissas ao esconder as verdadeiras causas de sua opressão e sofrimento. A crença em um ser supremo que intervém nas questões humanas torna-se insustentável diante das evidências da nossa condição mortal e falível. Marx via a religião como um consolo ilusório, desviando a atenção das injustiças sociais e econômicas que deveriam ser enfrentadas e resolvidas.

O conceito de democracia deveria ser a luz guia, assegurando que todos, especialmente as crianças, vivam em um mundo seguro e justo. No entanto, a contínua violência e a morte de inocentes demonstram que a humanidade falha em proteger seus membros mais vulneráveis. Não podemos esperar que uma entidade divina resolva nossos problemas quando é nossa responsabilidade agir.

"Não existe Deus! Não há deus em lugar algum!" é um clamor que nasce do profundo senso de impotência e frustração diante de uma realidade cruel. Se Deus existe, Ele parece ausente ou indiferente ao sofrimento humano. Talvez a resposta não esteja na fé cega, mas na ação concreta e no compromisso com a justiça e a paz. Precisamos transformar nosso desespero em força motriz para criar um mundo onde nenhuma criança precise temer as águas de um rio ou o estrondo de uma explosão.

A busca por um cessar-fogo, por um fim às guerras e à violência, e por um mundo onde a democracia seja realmente um bem universal, exige de nós coragem e determinação. É nossa responsabilidade coletiva garantir que todas as crianças possam viver com segurança e dignidade. Somente assim poderemos começar a preencher o vazio deixado pela ausência de um deus tangível, construindo, com nossas próprias mãos, um futuro onde a vida, em todas as suas formas, seja respeitada e protegida.

Em última análise, a ausência de um deus deve nos incentivar a valorizar ainda mais a vida humana e a lutar incessantemente por um mundo melhor. Ao reconhecer nossa finitude e nossa responsabilidade, podemos criar um legado de paz e justiça que transcende nossa própria existência. É através de nossas ações, e não de uma esperança divina, que encontraremos significado e propósito em um mundo aparentemente desprovido de ambos.

Do ponto de vista marxista, a crítica ao sistema capitalista é essencial para entender a profundidade do sofrimento humano. O capitalismo, ao priorizar o lucro sobre as pessoas, contribui para a destruição ambiental e a desigualdade social. Marx argumentava que a economia deveria ser planejada de maneira a atender às necessidades de todos, promovendo uma distribuição justa dos recursos. Se a humanidade não se curvar a um modelo econômico que priorize o bem-estar coletivo e a sustentabilidade, estaremos caminhando para a destruição final do planeta.

Para evitar esse destino, é necessário adotar uma abordagem ultrademocrática e socialista na economia. Isso implica garantir que os recursos naturais e a produção econômica estejam sob controle democrático, visando o benefício de todos e não apenas de uma elite privilegiada. A liberdade de pensamento e expressão deve ser preservada, permitindo que os indivíduos contribuam com suas ideias e inovações sem medo de repressão. Somente através de uma economia verdadeiramente socialista, que respeite a dignidade humana e o meio ambiente, podemos construir um futuro onde o sofrimento seja minimizado e a justiça social prevaleça.

O desafio é imenso, mas a ausência de um deus nos força a enfrentar nossa realidade com clareza e determinação. É nossa responsabilidade criar um mundo onde a vida seja valorizada acima do lucro, onde a paz seja alcançada através da justiça social e onde o respeito pela natureza seja primordial. A luta por um sistema econômico justo é parte essencial dessa jornada. É somente através de um compromisso com esses princípios que podemos garantir um futuro sustentável e digno para todas as gerações vindouras.

Professor Ronaldo Marcelo

Referências:

MARX, Karl. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 1978.

NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

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