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A Descolonização do Candomblé na Metrópole



     Em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, os Babalorixás são figuras centrais na preservação das tradições do Candomblé, honrando os ensinamentos ancestrais e guiando suas comunidades com sabedoria e força espiritual. Nomes como Pai Jorge de Ogum em São Paulo, Mãe Maria de Iemanjá no Rio de Janeiro e Pai João de Oxalá na Bahia são reverenciados por sua dedicação incansável ao Axé.

As casas de Candomblé, como Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia, Ilê Axé Opo Aganju em São Paulo e Ilê Asé Omin AxéCertamente, organizando os terreiros de Candomblé em São Paulo e no Brasil que lutam pela descolonização em ordem alfabética:

Ilê Asé Omin Axé Iyá Nassô Oká (Rio de Janeiro): Reconhecida por sua dedicação à descolonização e à promoção da cultura afro-brasileira, esta casa é uma referência importante no Candomblé no Brasil.

Ilê Axé Opô Afonjá (Bahia): Uma das casas mais tradicionais do Candomblé Ketu, o Ilê Axé Opô Afonjá tem um histórico de preservação da cultura africana e de resistência à colonização.

Ilê Axé Opo Aganju (São Paulo): Reconhecida por seu compromisso com a descolonização e por promover a cultura africana em São Paulo, esta casa é uma referência no Candomblé na cidade.

Ilê Asé Omin Ibùláyé (São Paulo): Sob a liderança da Yalorixá Mãe Mara de Oxum, esta casa é conhecida por seu trabalho na preservação das tradições do Candomblé e na promoção da cultura africana em São Paulo.

Ilê Axé Oya Bagan (São Paulo): Esta casa é reconhecida por seu compromisso com a inclusão e igualdade, além de seu papel na promoção da cultura africana em São Paulo.

    Estas são algumas das casas de Candomblé que lutam pela descolonização e pela promoção da cultura africana no Brasil, cada uma contribuindo de forma significativa para fortalecer as tradições religiosas e culturais das comunidades afro-brasileiras. Iyá Nassô Oká no Rio de Janeiro, são verdadeiros santuários onde a conexão com os orixás é celebrada com fervor e devoção. Sob a orientação sábia de seus Babalorixás, essas casas não apenas preservam as tradições sagradas, mas também são faróis de resistência e empoderamento da cultura africana.

    Nessas casas de Axé, o tambor ressoa com a energia dos ancestrais, as danças evocam os espíritos, e os cânticos elevam as almas. É um lugar onde a descolonização se manifesta não apenas como um ato político, mas como uma jornada espiritual de reconexão com as raízes africanas e uma celebração da diversidade e da beleza da diáspora negra. Que esses Babalorixás e suas casas de Axé continuem sendo luzes brilhantes em nosso caminho, guiando-nos com coragem e sabedoria pelo oceano da vida. 


Referências:


  1. MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. O Candomblé em São Paulo: A Resistência dos Orixás na Metrópole. São Paulo: Editora Terceira Margem, 2018.

  2. OLIVEIRA, Eduardo. Descolonização Religiosa: Estudos sobre o Candomblé em São Paulo. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.

  3. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

  4. SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da Metrópole: Cultura e Etnicidade na Cidade de São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

  5. SODRÉ, Muniz. O Terreiro e a Cidade: A Forma Social Negro-Brasileira. Petrópolis: Vozes, 2019.



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